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“O tráfico de drogas financia a esquerda”, de acordo com governo e jornal espanhol

Tempo de leitura: 9 min

em outubro 6, 2022

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O tráfico de drogas financia a esquerda”, diz jornalista espanhola

Jornalista espanhola, Cristina Seguí

Nascida na cidade de Valência, Cristina Segui é uma das mais conhecidas jornalistas da Espanha. Com uma carreira de destaque em importantes órgãos de imprensa do país, vinculou-se, no início de 2014, ao Vox, a força nova da direita espanhola. Ficou pouco tempo na militância política — tendo se desligado em dezembro do mesmo ano, insatisfeita com a condução do programa do partido.

De volta ao jornalismo, atuando em órgãos independentes e com forte presença nas mídias digitais, ela acompanha com atenção especial os bastidores da política ibero-americana. Um dos seus temas mais recorrentes, já há algum tempo, vêm sendo as denúncias da conexão que muitos observadores percebem entre os partidos de esquerda que, em busca de financiamento, se deixaram infiltrar pelo narcotráfico latino-americano. Sem meias palavras, ela não poupa de críticas os líderes da esquerda na região, inclusive os brasileiros Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. 

Eles, no entanto, são peças secundárias no tabuleiro em que Cristina analisa as conexões da esquerda ibero-americana. A jornalista acompanhou com especial interesse a recente prisão do ex-chefe da Inteligência do governo chavista da Venezuela, Hugo Carvajal. Conhecido como El Pollo (ou O Frango), Carvajal estava foragido desde setembro de 2019, quando o governo espanhol autorizou, a pedido do DEA, o Departamento Antidrogas do governo americano, sua extradição para os Estados Unidos. Para ela, Pollo só ficou tanto tempo longe da Justiça — na Espanha e em Portugal — porque contou com o apoio de uma rede poderosa de políticos empresários influentes em Madrid e Lisboa. 

Nesta entrevista ao Portal iG e ao jornal O Dia, Cristina analisou a situação da política na Europa e na América Latina a partir de um ponto de vista que contraria a visão, predominante no Brasil, de que o avanço das ideologias de direita coloca em risco a democracia. 

Ao contrário, ela é especialmente crítica com os veículos que qualificam os esquerdistas que cometeram atentados e sequestros como “ativistas políticos”. Além disso, traçou um cenário assustador, em que aponta não só o vínculo entre o narcotráfico e os partidos de esquerda da Península Ibérica e da América Latina como, também, a extensa rede que une os interesses da esquerda nos dois lados do Atlântico. 


A senhora foi uma das poucas jornalistas de seu país a dar destaque e a acompanhar os desdobramentos da prisão de Pollo Carvajal. E, também, a denunciar a proteção que ele recebeu, em seus dois anos de fuga, dos governo da Espanha e de Portugal… 

Carvajal, que é o ex-chefe da inteligência chavista, desapareceu na Espanha sob o comando do Centro Nacional de Inteligência da administração do PSOE e do Podemos — ambos financiados pelo narcotráfico da América Latina. Passou, desde que desapareceu, quase três anos em Portugal, sob a proteção de políticos e empresários portugueses e espanhóis. É vital compreender e insistir nesse contexto. Estamos a falar que El Pollo Carvajal, que teve a proteção do governo de Pedro Sánchez (do PSOE, presidente do governo, como é chamado o primeiro-ministro da Espanha) e que só foi encontrado quando o ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska quis, pois havia sido informado pelo DEA e pelos serviços de inteligência de Israel do paradeiro do chavista pelo menos três meses antes da prisão. 


A senhora está dizendo que Carvajal contou com a proteção de autoridades espanholas?

Na Espanha, Carvajal teve o apoio de Pablo Iglesias, o líder do Podemos na Catalunha. Também foi apoiado por Jaume Asens, advogado dos terroristas jihadistas em meu país. Contou com a ajuda de algum agente da CNI e do ex-presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, embaixador do chavismo na Europa e “protetor” de terroristas do ETA na Espanha.


A relação entre Zapatero e Carvajal é estreita? Que relação é essa?

Hugo Carvajal foi chefe de inteligência da Venezuela entre 2004 e 2014. Rodríguez Zapatero foi presidente do governo entre 2004 e 2011. Pesquisas realizadas ao longo dos anos comprovam sua influência direta para estabelecer uma rede que ocultava as rotas do narcotráfico da Venezuela à Espanha. O embaixador da Espanha na Venezuela, Raúl Morodo, foi um dos patrocinadores dessas operações, conforme disseram minhas fontes. Morodo é investigado no escândalo de corrupção da PDVSA, pelos subornos ao chavismo, e Zapatero sabia disso. Eles desviaram mais de 35 milhões de dólares da petroleira para a vice-presidência chavista. Nenhum tolo pensa que Zapatero não estava por dentro e que não houve mordidas no dinheiro.


Essa conexão se limitava à Espanha?

Não. O filho de Raúl Morodo, Alejo, recebia, por uma hora de serviços a Chávez, o equivalente ao salário mensal de 200 trabalhadores venezuelanos. Recebia 739 euros por hora para “assessorar” a petroleira PDVSA. Alejo é casado com a filha do advogado e político português Manuel Dias Loureiro. É um dos homens mais influentes do Partido Social Democrata de Portugal — e mantém no Brasil negócios com lulistas e pessoas envolvidas na Operação Lava-Jato. Ainda hoje, Manuel Dias Loureiro tem muitos políticos do PSD nas mãos. Entre eles, menciono José Luis Arnaut, que foi vice-ministro de Durão Barroso de 2002 a 2004


A senhora mencionou que também há empresas privadas envolvidas…

Sim. Como eu disse, também há empresas privadas envolvidas e elas deveriam ser submetidas a uma investigação internacional. El Pollo saiu de Portugal num jato privado da Mota-Engil, construtora portuguesa propriedade da família Mota e conhecida como a “empresa do regime português”,  por sua influência decisiva na política daquele país. A Mota-Engil controla todos os principais políticos portugueses e sua influência se estende àqueles que poderiam estar potencialmente mais “agitados” na oposição …


A rede que a senhora descreve é muito complexa e abrangente. Há outras ramificações?

O presidente do governo, Pedro Sánchez, obrigou a regulamentação da Lei do Centro Nacional de Inteligência (CNI), no início de 2020, e incluiu o líder do (partido espanhol de esquerda) Podemos, Pablo Iglesias, na Comissão Delegada do Governo para Assuntos de Inteligência. Iglesias teve acesso a todos os segredos do Estado e logo se retirou da política. Ao sair, foi substituído na Comissão Delegada por outra integrante do Podemos, a terceira vice-presidente, a igualmente perigosa Yolanda Díaz.


Pablo Iglesias é acusado de ligações com o narcotráfico na Venezuela? Pelo que se comenta, ele seria uma espécie de ponte entre o governo chavista de Caracas e algum tipo de corrupção relacionada ao narcotráfico ou a algum grupo terrorista…

Para Iglesias foi, e continua sendo, fundamental tentar controlar os integrantes da CNI encarregados de investigar as ligações criminosas entre o narcotráfico, o narcoterrorismo e outros financiadores da liderança do Podemos. Iglesias sempre se gabou de que nenhum juiz jamais investigou o Podemos por seus laços econômicos com o chavismo. Naturalmente, isso aconteceu porque todo o fluxo de financiamento, algo em torno de 4 milhões de euros, foi canalizado para a fundação Centro de Estudos Políticos e Sociais (CEPS) em Valência, Espanha. 


Esse era o único canal de acesso da esquerda espanhola ao dinheiro dos governos de esquerda da América Latina?

Havia também a Neurona Consulting, empresa de consultoria vinculada à esquerda latino-americana e a Juan Carlos Monedero, outro integrante destacado do Podemos. Mas o CEPS foi o principal mecanismo de transmissão e recebimento de dinheiro que arrecadaram das ditaduras. Ele foi “beneficiário” dos fundos arrecadados com o suposto trabalho de pesquisa e assessoria aos regimes políticos da esquerda ibero-americana, como os de Dilma Rousseff e de Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil. Entre 2008 e 2009, Iglesias foi um membro destacado do Conselho Executivo da Fundação. E isso significava ser um beneficiário direto de ditaduras da droga, como a venezuelana.


Mas e quanto à ligação entre Iglesias e o governo chavista? Existe alguma comprovação desse fato?

Se Iglesias era ou não “a ponte” entre o governo chavista da Venezuela, acho que era, antes, um companheiro. O dono desse negócio no Fórum de São Paulo foi e é Zapatero. Embora Iglesias sempre tenha sido o estagiário. (Nicolás) Maduro (ditador da Venezuela) é um traficante e, também, o filantropo de Iglesias — que compartilha sua ideologia marxista com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), os esquadrões da morte de Chávez e o narcoterrorista Evo Morales (ex-presidente da Bolívia). Iglésias é a mão de todas as atividades criminosas.

Essas conexões estão restritas à América Latina e aos países Ibéricos?

Iglesias recebeu pelo menos 9,3 milhões de euros da teocracia islâmica iraniana, do regime dos aiatolás, por meio de sua produtora 360 Global Media. O Serviço Executivo da Comissão de Lavagem de Dinheiro e Delitos Monetários estimou nesse valor as receitas auferidas por empresas suspeitas de lavagem de dinheiro, com as quais o ex-vice-presidente do Governo Pablo Iglesias tinha envolvimento. Trata-se de um trabalhador do regime iraniano para desestabilizar a Espanha e a democracia, com o conluio do PSOE.


Sua posição crítica em relação ao governo já rendeu alguma ameaça?

Durante seu mandato, Iglesias fez exatamente o mesmo que fizeram o PSOE e a genocida chavista Delcy Rodrigues, de quem é amigo. Ameaçou com a prisão os jornalistas críticos a ele. Eu mesma fui ameaçada. 


Iglesias deixou a vice-presidência do governo e hoje dirige um programa de rádio. Alguns consideram seu movimento como uma manobra para ganhar impulso mais adiante. Outros dizem que ele deixou a cadeira do Congresso para não ser alcançado pela sujeita que pode surgir depois da prisão de Carvajal… Que estratégia a senhora acredita que ele está colocando em prática?


Hoje o poder máximo está nas mãos dos meios de comunicação privados, alimentados pelo orçamento público. Eles foram de fato nacionalizados por este governo comunista com vários objetivos. O primeiro é eliminar o jornalismo ideológico contrário, bem como o jornalista dissidente. Eles corrompem a realidade e a história ao considerar, por exemplo, que os terroristas não são terroristas, mas ativistas políticos. Ajudam gerações inteiras a esquecer que na Espanha existiu uma gangue terrorista marxista, o ETA, que assassinou mais de 900 pessoas. E dizem que o que está acontecendo na Venezuela é democrático. Na prática, as TVs foram nacionalizadas por este governo. como foram na Venezuela 

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2 Comentários

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